Foto: Reprodução internet
Apoiando as palavras de Gil, a atriz Marcella Rica lamentou o risco de perder um direito conquistado há mais de 10 anos.
“Eu não vou conseguir falar sobre isso do jeito que eu gostaria agora. Acho que o Gil fez isso de um jeito muito autêntico, que bate mesmo uma revolta, uma angústia muito ruim de ver que a gente mora nesse país que anda para trás e que, ainda em 2023, é o país que mais mata LGBT’s no mundo inteiro”, comentou.
Na sequência, Rica ainda citou que muitos usam a Bíblia como argumento para legitimar o discurso de ódio. “Eu queria conseguir entender o que interfere na vida de alguém o fato de eu querer casar com uma mulher que eu amo e ter meus direitos garantidos? O que isso agride a vida de alguém?”, continuou.
“E o que é mais bizarro para mim, o que me sinto mais agredida com esse ódio e intolerância é que as pessoas usam a Bíblia para legitimar um discurso de ódio de homofobia”, criticou.
Enquanto participava do podcast “PodPah” desta terça-feira (10), Felipe Neto criticou a decisão e disse não acreditar em sua aprovação pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
“[…] Não tem a mínima condição de ser realizado. É só o Congresso querendo mostrar o que ele representa, que infelizmente é o retrato de uma parcela muito significativa do nosso povo. Acho que é um recado, eles querem dar um recado: ‘Nós estamos aqui e não vamos a lugar nenhum'”, explicou.
A apresentadora, além de criticar o projeto de lei, também citou a importância dos direitos conquistados pela comunidade.
“Se alguém aqui ainda não entendeu, eu explico rapidamente: esse reconhecimento do estado civil do casamento de pessoas do mesmo sexo é extremamente importante”, começou.
“[…] A gente está vivendo um retrocesso horroroso, temo muito por como isso vai afetar o processo de adoção no Brasil e a gente não pode permitir esse fundamentalismo religioso”, acrescentou.
Em uma foto publicada ao lado da namorada, a cantora Maria Gabu se posicionou sobre o debate.
“Cuidem da vida de vocês. Cuidem das famílias de vocês. Bando de machos escrotos querendo ditar sobre vidas sempre”, escreveu na legenda.
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Em seus perfis, a cantora Duda Beat fez um pedido para que aos amigos artistas compartilhem o assunto, dando voz àqueles que precisam de visibilidade.
“Um projeto de lei que visa proibir o casamento homoafetivo em 2023, nem deveria ser discutido. Não existe sentido algum no interesse de algumas pessoas quererem proibir algo tão básico para a comunidade”, disse a artista.
#OAmorVence #CasamentoLGBTSim
pic.twitter.com/da4O2hVfYb
— DUDA BEAT (@dudabeat) October 11, 2023
Casada com a cantora Ludmilla, a dançarina e influenciadora Brunna Gonçalves disse que é inadmissível ver que , mesmo diante de tantos problemas que o país sofreu nos últimos anos, o incômodo das mentes ignorantes seja a união e felicidade entre duas pessoas que se amam.
“Mais um dia em que a nossa comunidade sofre, e que sofre muito. A verdade é que a preocupação não está sendo com o nosso país e sim com a felicidade alheia”, compartilhou.
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Antes mesmo da votação acontecer, Ludmilla já vinha se manifestando nas redes sociais. Em uma das publicações, a cantora pediu licença “para falar por todas as Ludmillas, Brunnas, Paulos, Thales, Nandas, Lan Lans”.
É difícil de acreditar que ainda hoje este assunto seja discutido, uma vez que já estava assegurada a união homoafetiva. Até quando vamos precisar lutar para sermos reconhecidos legalmente como casal e garantir direitos básicos para vivermos a plenitude de uma relação? Gerar,… pic.twitter.com/dWaKTfyc8J
— LUDMILLA (@Ludmilla) September 27, 2023
No Instagram, a cantora Pepita disse que continuará lutando pelo direito de amor, celebrar a existência. “Eu tenho a minha família que diferente de muitos por aí não é construída no conservadorismo e sim no amor e cuidado”, afirmou.
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Este conteúdo foi originalmente publicado em Gil do Vigor e mais famosos criticam projeto que proíbe casamento homoafetivo no site CNN Brasil.