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Brasil emplaca Tati Weston-Webb e Luana Silva nas oitavas de Pipeline

O Brasil começou com tudo na Praia de Pipeline, no Havaí (Estados Unidos), na abertura da temporada da Liga Mundial de Surfe ((WLS, na sigla em inglês).

Por Estação BR em 30/01/2025 às 19:43:15

Foto: Agência Brasil - EBC

O Brasil começou com tudo na Praia de Pipeline, no Havaí (Estados Unidos), na abertura da temporada da Liga Mundial de Surfe ((WLS, na sigla em inglês). Na noite de quarta-feira (29), Tatiana Weston-Webb e Luana Silva foram as primeiras a avançarem às oitavas de final. Antes, na disputa masculina, cinco dos 10 representantes brasileiros asseguraram vaga direta nas na terceira fase: João Chianca, Filipe Toledo, Edgard Groggia, Ítalo Ferreira e Ian Gouveia. Os demais - Yago Dora, Alejo Muniz, Deivid Silva, Samuel e Miguel Pupo – brigarão por vaga na repescagem. Devido às baixas ondulações, a competição será retomada no sábado (1º), às 14h45 (horário de Brasília).

Na estreia, Tati e Luana caíram na mesma bateria, junto com a australiana Sally Fitzgibbons. Quem brilhou foi Luana, recém-campeã mundial de surfe Júnior (Sub 20), filha de país brasileiros nascida em Honolulu (Havaí). A surfista de 20 anos, obteve três das quatro maiores notas da bateria, totalizando 12.60. Tati-Weston Webb, com somatório de 9.16, avançou em segundo lugar, empurrando a australiana Fitzgibbons (6.17) para a repescagem.

Antes, na disputa masculina, o destaque foi o estreante Edgard Groggia, de 28 anos, que se classificou direto para a terceira fase com o segundo melhor somatório na primeira bateria, disputada com o compatriota Yago Dora e com o havaiano Seth Moniz. Groggia totalizou 8.73 e o anfitrião Moniz (12.06) avançou na primeira posição. Já o paranaense Dora foi para repescagem ao somar 8.53.

O potiguar Ítalo Ferreira, atual vice-campeão mundial e ouro em Tóquio 2020, competiu na bateria 5, a mesma do paulista Samuel Puppo e do pentacampeão mundial Kelly Slatter (EUA), de 52 anos. O norte-americano avançou em primeiro, com o maior somatório (9.90) e Ítalo (8.00) avançou em segundo. Nascido em São Sebastião (SP), somou apenas 3.90 e terá nova chance na repescagem.

Segundo estreante brasileiro na elite do surfe mundial, o pernambucano Ian Gouveia, de 32 anos, avançou com o somatório mais alto da sexta bateria, que contou ainda com anfitriões John John Florence e Eli Hanneman. O brasileiro totalizou com 11.84, enquanto Florence, tricampeão mundial, somou 11.50. Hanneman alcançou 11.43 e caiu para a repescagem. Detalhe: John John Florence competiu Pipeline apenas como convidado, já que abriu mão de competir nesta temporada.

O paulista de Guarujá Deivid Silva vai tentar se recupera na repescagem no sábado (1º). Ele totalizou apenas 5.90 na bateria 10, em que avançaram à terceira fase o marroquino Ramzi Boukhiam (7.40) e o norte-americano Cole Houshmand (6.14).

Após um ano fora do circuito para cuidar da saúde mental, o bicampeão mundial Filipe Toledo sobrou no primeiro dia de ondas em Pipeline. Nascido em Ubatuba (SP), o melhor surfistas das temporadas de 2022 e 2023 cravou somatório de 8.75, o mais alto da bateria 11, disputada também pelo havaiano Barron Mamiya (6.66) e pelo argentino Alejo Muniz (6.27). Este último vai brigar por vaga na repescagem.

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Depois, João Chianca, surfista de Saquarema (RJ), foi o último a carimbar a classificação à terceira fase na 12º bateria, que encerrou a competição masculina. Ele avançou na segunda posição ao somar 8.73, enquanto o francês Marco Mignot (13.33) passou em primeiro lugar. Já o australiano Ryan Callinan (8.57) caiu para a repescagem.

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