Foto: Reprodução internet
Ele falou sobre a sua criação e a importância de criar meninos que não tenham medo de chorar e se cuidar.
“Sou de uma criação que homem não chora. Acho que a primeira vez que vi meu pai chorar, foi quando a Lua nasceu. Cresci com isso. Você já pensou em quantos homens choram em silêncio/escondido e até sofrem por isso?! Mas fico muito feliz que, hoje em dia, isso já esteja ultrapassado e já concordamos que chorar não faz de ninguém menos homem”, continuou.
“Mas e se cuidar? Ainda vivemos uma infância onde somente é ensinado cuidado para meninas. Como sempre foi: ‘Filha, quando crescer, vai ter seus filhos, tem que saber cuidar dos seus irmãos, cuidar da casa, dos filhos. Quando ficar mocinha tem que começar a ir ao médico, mas e o menino? É essencial que haja um novo olhar para a criação dos nossos novos meninos, colocar o cuidado na educação, rotina dessa criança, porque cuidado é coisa de ‘macho’ de ‘fêmea’ e qualquer outro tipo de gênero que exista”, disse.
“Vi uma pesquisa uma vez, que 30% das meninas de 12 a 18 anos já realizam acompanhamento médico, por exemplo, enquanto os meninos, dessa mesma idade, somente 1% fazem acompanhamento médico e isso é preocupante por inúmeros motivos, que vai além da condição física de saúde, né? Acredito que vivemos um momento em que todos estão tendo a possibilidade de se questionar se seus pensamentos e atitudes estão de acordo com o que realmente querem ser, então porque não se permitir e pensar sobre o cuidado com você mesmo?”, finalizou.
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Segundo o cirurgião plástico membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Antônio Pitanguy, a ginecomastia – que é o aumento do tecido mamário ou gorduroso na região do tórax masculino – pode ser causada por distúrbios hormonais, obesidade, uso de medicamentos, como testosterona, e até mesmo neoplasias (massa anormal de tecido).
Ele aponta ainda que a condição é mais comum do que se imagina, especialmente quando se considera a pseudoginecomastia, que não envolve o aumento do tecido mamário glandular, mas, sim, o acúmulo excessivo de gordura. Neste caso, a aparência é causada principalmente pelo excesso de gordura, em vez de crescimento glandular real das mamas.
"A ginecomastia também pode possuir tratamentos diferentes que não envolvem a cirurgia, como o uso de medicamentos para diminuir a quantidade de hormônios", diz.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Eliezer desabafa sobre “masculinidade tóxica” após redução das mamas no site CNN Brasil.